Uma sucessão de erros praticados por
membros do Poder Legislativo e Executivo, bem como manobras politicas
resultaram em agressões verbais entre Vereadores que por pouco não culminaram
com agressões físicas, senão vejamos:
1- O Vereador Pisca procurou a
Secretaria da Câmara Municipal de Vereadores no intuito de apresentar Projeto
de Lei que versa sobre o nome do Parque Ambiental que acaba de ser
revitalizado, denominando-se de Sapucaia em homenagem ao Sr. Edson Lopes,
todavia, foi informado de que não poderia apresentar o respectivo projeto, uma
vez que já existia lei versando sobre este tema;
2- O Vereador Elias Rodrigues por sua
vez apresentou o mesmo Projeto de Lei, entretanto, alterou o nome para “Engenheiro
Agrônomo Edson Lopes”;
3- O Vereador Pisca vendo seu direito
tolhido recorreu a Secretaria daquela Casa de Leis e reapresentou seu projeto com
o mesmo propósito de outrora.
Fala Andrey
O Vereador Andrey Monteiro foi um dos
primeiros a ocupar a tribuna em sessão realizada no dia de hoje e em seu
pronunciamento foi categórico a afirmar que houve erros praticados por Servidores
do Poder Legislativo, tudo por que uma Lei Posterior tem o condão de revogar
Lei anterior, assim, o Vereador Pisca jamais poderia ser impedido ou orientado
a não apresentar o Projeto de Lei. Andrey afirmou que qualquer Vereador poderia
apresentar o Projeto e se aprovado e submetido às fases do Processo Legislativo
revogaria a Lei atual que denomina o nome do local em questão.
O Edil continuou sua sustentação
oral, afirmando que além deste erro, houve uma violação expressa ao regimento
interno e ao próprio acordo firmado por todas as bancadas com representatividade
naquela Casa, pois, segundo o “acordo” não poderia dois projetos “versarem”
sobre o mesmo tema e neste caso deveria ter sido observado quem procurou
primeiro a Secretaria, também não deveria ter sido colocado em discussão os
dois projetos com a mesma temática.
Usando linguagem futebolística o
Vereador Andrey Monteiro perguntou a quem realmente interessaria mudar as
regras do jogo aos 45 minutos do segundo tempo, transmitindo uma “insegurança jurídica”
a todos que ali estavam, é como se em cada Sessão houvesse uma norma diferente, ninguém
sabe o que deve ser seguido ou obedecido. Todos os fatos narrados e
apresentados nesta Casa são favoráveis à propositura do Vereador Pisca que
defende seu projeto desprovido de maldade no coração. Vossas Excelências acham
mesmo que o Vereador Pisca teve a intenção de prejudicar alguém da família do
Vereador Raimundo? Questionou Andrey Monteiro na tribuna.
TUMULTO
O Senhor Hemitério Lopes adentrou sem
permissão o local reservado aos Vereadores e passou a proferir palavras de
baixo calão direcionadas ao Vereador Pisca, chamando-o inclusive de filho de uma
puta (sou testemunha). O Vereador por sua vez, devidamente aconselhado por
Andrey Monteiro que o orientou a não revidar e nem partir para o contato físico,
permaneceu sem reagir.
Já o Vereador Raimundo do Miteco
utilizou o microfone para proferir as maiores ofensas já registradas naquela Casa,
mandando todo mundo tomar no cú, além de outras palavras de baixo calão,
inclusive contra o próprio Presidente (sou testemunha).
MANOBRAS
A grande verdade é que o grupo
liderado pelo Vereador Raimundo do Miteco é contumaz na pratica de realizar
manobras na Câmara Municipal de São Miguel do Guama para alcançar seus
objetivos, tanto é verdade que já havia um pedido pronto e na pauta solicitando
a quebra de interstício do referido Projeto de Lei que deveria seguir o rito
normal e ser despachado para as Comissões Permanentes, todavia, com a quebra do interstício
se forçaria a votar o projeto no mesmo dia para que a inauguração já contemplasse
o novo nome.
O Vereador ao perceber que perderia a
votação e que sua manobra não teria eficácia, resolveu partir para a baixaria,
mandando todo mundo tomar no cú, além de outros nomes pejorativos.
EQUIVOCO
O Prefeito Francisco das Chagas Sá
também cometeu um erro, tudo por que não poderia e nem poderá alterar o nome do
local que será reinaugurado no dia 25 sem Lei que revogasse o nome anterior. O
Alcaide deveria ter mandado o Projeto de iniciativa do Executivo e esperado seu
tramite legal, para só então marcar a data de inauguração, o que de fato não
aconteceu.
CONCLUSÃO
O Vereador Raimundo do Miteco tem que
“cair na real” e saber que na Câmara não tem (15) quinze idiotas desprovidos de
conhecimento, tem também que respeitar as “caras” de cada um, até por que
enquanto eu estiver por lá, essas manobras serão todas desamarradas.
Por fim,
enquanto o Vereador manda todo mundo tomar no cú (por que a sua vontade não foi
feita), o povo continua tomando no “fiofó” e não percebe as manobras
perpetradas por alguns "Senhores da Lei".