O programa Bolsa Família do Governo Federal, apesar das críticas
recebidas de setores da sociedade, efetivamente distribuiu renda no
Brasil, além de contribuir para aumentar o nível médio da escolaridade
nacional, pois, para pagamento, exige que a frequência mínima escolar
seja 85% do ano letivo.
Mas o programa não tem apenas retorno
social: é uma das principais fábricas de fidelização de votos do Brasil,
pois atende hoje 13,8 milhões de famílias, pagando R$ 18,5 bilhões em
2013.
Abaixo a evolução do programa em valores e famílias atendidas, desde a sua implantação em 2003, até setembro de 2013:
É fato que o programa foi um ponto de deflexão da pobreza no Brasil. Em
1992 o Brasil tinha 45,9% da sua população abaixo da linha da pobreza.
De 1992 até 2003 (11 anos), quando o programa foi implantado, a pobreza
caiu apenas 6.6 pontos percentuais. De 2003 até 2011 (8 anos) a pobreza
caiu 18,1 pontos percentuais, como descreve o gráfico abaixo:
E não é debalde que o ex-presidente Lula teve, e a presidente Dilma tem, a pole position
na largada da corrida presidencial na região Nordeste, que com 7
milhões de família inscritas no Bolsa Família, sopra a vela da campanha
presidencial, seguida pela região Sudeste, com 3,5 milhões de famílias
cadastradas.
O gráfico abaixo também ilustra que o
Maranhão e o Piauí, com mais de 40% da população na linha da pobreza,
são os dois estados com o maior percentual de pobres do Brasil, seguidos
pela região Norte, com 35% a 40% da população constituídas de pessoas
pobres.
Blog do Parsifal
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