Diminuiu o número de brasileiros que não tem nenhuma instrução ou menos
de um ano de estudo entre 2011 e 2012, segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira
(27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2011, 11,5% da população, o equivalente a 19,1 mihões de pessoas de
10 anos ou mais de idade se encaixam neste perfil. Um ano depois, a
situação melhorou um pouco: as pessoas com até um ano de instrução
representam 9% da população ou 15,1 milhão.
A taxa de analfabetismo no Brasil parou de cair. Segundo dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta
sexta-feira (27), em 2012, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15
anos ou mais de idade foi estimada em 8,7%, o que correspondeu ao
contingente de 13,2 milhões de analfabetos. Em 2011, essa taxa foi de
8,6% e o contingente foi de 12,9 milhões de pessoas.
O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, emprego,
família, domicílios e rendimento. Foram ouvidas 362.451 pessoas em
147.203 domicílios. Segundo o IBGE, a população residente em 2011 no
país era de 196,9 milhões.
Os maiores índices de pessoas de 10 anos ou mais de idade sem instrução
se concentram na região Nordeste, seguida por Sudeste. Confira os
números na tabela abaixo:
A pesquisa aponta também uma diminuição na taxa de analfabetismo
funcional, representada pela proporção de pessoas de 15 anos ou mais com
menos de quatro anos de estudo. Caiu de 20,4% (2011), para 18,3%
(2012). No ano passado foram contabilizados 27,8 milhões de pessoas
nestas condições.
Em contrapartida à ligeira recuperação nas taxas de brasileiros com
pouco ou nenhum estudo, o índice de analfabetismo entre pessoas com 25
anos ou mais aumentou. Subiu de 10,6% em 2011 para 10,7% em 2012.
Ensino superior
O percentual de pessoas com nível superior completo aumentou de 11,4%,
em 2011, para 12,0%, em 2012. Assim, em 2012, havia 14,2 milhões de
pessoas com nível superior completo, 6,5% a mais que em 2011.
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