Uma comissão de vereadores do município de Ananindeua protocolou ontem um ofício endereçado ao superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Pará, Davi Bessa, pedindo o aumento do limite de velocidade nas lombadas eletrônicas instaladas ao longo da BR-316. Na próxima semana, os parlamentares devem se reunir com a Polícia Rodoviária Federal para discutir o assunto, que gerou polêmica entre motoristas e usuários de transporte urbano, por conta do limite de 40 Km.
Segundo o vereador Fábio Figueiras (PSB), que preside a comissão, integrada também pelos vereadores Daniel Santos, Everaldo Batista, Erick Monteiro e Helder Junior, o objetivo do primeiro encontro com o superintendente, realizado no início do mês, foi mostrar os problemas de trafegabilidade gerados com a implantação da fiscalização eletrônica.
Já o documento entregue ontem, reivindica a ampliação da velocidade para 60 quilômetros e a construção de três passarelas. "Indicamos trechos de maior perigo e fluxo de pessoas, que é em frente a um hospital particular, na entrada do Júlia Seffer e em frente ao Instituto Evandro Chagas", informou.
A comissão entende que apesar da implantação da fiscalização, ainda há possibilidade de diálogo. "No primeiro encontro, a resposta do Dnit foi que as lombadas estão em fase de estudo e, diante disso, acreditamos que poderão ser adaptados aspectos relacionados com a velocidade", afirma o vereador.
O superintendente do Dnit no Pará, Davi Bessa, não foi encontrado para comentar o assunto. A implantação das lombadas eletrônicas, radares fixos e controladores de sinais faz parte do Programa Nacional do Controle Eletrônico de Velocidade, que tem como objetivo reduzir os acidentes por meio da redução da velocidade, principalmente no trecho da BR-316, que compreende o perímetro urbano.
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