sábado, 28 de janeiro de 2012

Policiais civis e governo fazem acordo



Os investigadores, escrivães, papiloscopistas e motoristas da Polícia Civil (PC), da ativa e aposentados, aceitaram a proposta apresentada ontem pelo Governo do Estado, de um reajuste de 22% no salário, entre outras vantagens, em reunião realizada às 9h, na Secretaria de Estado de Administração (Sead). A proposta foi aprovada por cerca de 300 policiais e servidores da PC em assembleia geral realizada às 18h, no auditório da Associação dos Ex-Guardas Civis, na travessa Mariz e Barros, na Pedreira.

A proposta do governo foi apresentada aos policiais pelos secretários de Estado de Administração, Alice Viana, e de Segurança Pública, Luiz Fernandes. Representaram a categoria no encontro os presidentes da Associação dos Investigadores da Polícia Civil (Aipol), investigador Raimundo Rivas, do Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil (Sindpol), Luiz Júnior, e da Associação dos Papiloscopistas, Jeová Barros.

A categoria reivindicava 30% de reajuste salarial e 100% nas vantagens de risco de vida, tempo integral e polícia judiciária. O governo ofereceu uma contraproposta semelhante à oferecida aos delegados, de 22% de reajuste mais 70% de risco de vida, o tempo integral e a gratificação de polícia judiciária. O aumento vai ser pago no contracheque de março.

Os policiais e servidores da PC começaram a negociar com o governo no último dia 19, quando se encontraram com o secretário de Segurança no Centro Integrado do Governo (CIG), durante a negociação do governo com os policiais militares. Na ocasião, o secretário Luiz Fernandes se comprometeu a intermediar as negociações junto à Sead, evitando que a categoria deflagrasse o estado de greve. No dia 23, ele realizaram uma assembleia geral, quando tiraram a pauta de reivindicações apresentada ao governo ontem.

Raimundo Rivas disse que foi uma vitória para os policiais. “Nós tivemos todas as vantagens que os delegados tiveram”. Segundo ele, os policiais e servidores da PC vão continuar em negociações com o governo até a data-base do mês de abril. Entre outros temas, ainda falta discutir o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e a definição do salário de alguns cargos da Polícia Civil. (Diário do Pará)

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