As primeiras edições do Fórum Social Mundial (FSM), nascido em Porto Alegre no começo da década passada, geraram muito estardalhaço em um evento que se propunha a ser um contraponto ao Fórum Mundial Econômico de Davos. Desde então, passou a adotar diferentes formatos em diversos países, mas sem deliberações ou ações significativas. Para o sociólogo Sérgio Coutinho, autor do livro Movimento dos Movimentos, o Facebook tem contribuído muito mais que o FSM para as mobilizações sociais.
"Desses movimentos mais recentes como o Occupy Wall Street, a Via Campesina, na América Latina, e a Primavera Árabe nenhum deles surgiu desses fóruns. Não há nenhum movimento significativo internacional anticapitalista que tenha surgido daquele que seria o maior deles. Ele talvez contribua para que se encontrem, mas o Facebook tem contribuindo muito mais", afirma.
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