A manchete do Jornal O Liberal de (domingo, 26 de dezembro de 2010) é a seguinte “Corrupção no Pará deixa rombo de R$ 45 milhões”.
De acordo com o relatório do Grupo Permanente de Combate a Corrupção (GPCC) da AGU, as ações com maiores prejuízos ao erário são do atual Prefeito Duciomar Costa de Belém R$ 11.285.525.20 seguida pela ação envolvendo o ex Prefeito de SÃO MIGUEL DO GUAMA GUILHERME ANTONIO COSTA E OUTROS no total de R$ 3.491.343,54 (três milhões, quatrocentos e noventa e um mil, trezentos e quarenta e três reais e cinqüenta e quatro centavos).
Segundo o Procurador Ó de Almeida “A ignorância é muito grave nas prefeituras paraenses. Fala-se muito no Tiririca, do risco dele como Deputado, mas no Pará temos muitos Tiriricas. Só que os daqui não são comediantes de profissão. Aliás, não tem graça nenhuma, eles que fazem a população de palhaça”.
“O Tiririca real ainda não fez nenhum mal a sociedade, já os Tiriricas daqui desviam ou fazem mau uso do dinheiro publico” completou o Procurador.
Deprime ver que a corrupção na administração pública brasileira é uma praga que se alastra numa velocidade impressionante e que contamina todas as instâncias governamentais. Definitivamente, o fenômeno é uma endemia que parece não ter cura e um dos determinantes dessa situação é a atual estrutura política.
Nos últimos anos São Miguel do Guama foi palco de lamentáveis casos de corrupção que envergonharam os munícipes. Muito se roubou do cidadão que, a cada ano, tem que trabalhar cada vez mais para abastecer os cofres públicos, e de onde recursos evaporam para abastecer os esquemas de desvio de dinheiro.
É lamentável constatar que protagonistas de crimes contra o Estado permanecem na vida pública. É triste e revoltante ver essas pessoas com influência e cargos na política mesmo condenados por abuso de poder econômico, improbidade administrativa, compra de votos, desvio de dinheiro público, conduta lesiva ao patrimônio público, etc.
Se a corrupção é um grave dano do ponto de vista material e um enorme custo para o crescimento econômico, ainda maiores são seus efeitos sobre os bens imateriais, ligados mais estreitamente à dimensão qualitativa e humana da vida social.
A corrupção política, como ensina o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, "compromete o correto funcionamento do Estado, influindo negativamente na relação entre governantes e governados, introduzindo uma crescente desconfiança em relação às instituições públicas, causando uma progressiva desafeição dos cidadãos em relação à política e aos seus representantes, com o conseqüente enfraquecimento das instituições".
Há nexos muito claros e empiricamente demonstrados entre corrupção e carência de cultura, entre corrupção e limites de funcionalidade do sistema institucional, entre corrupção e índice de desenvolvimento humano, entre corrupção e injustiças sociais. Não se trata só de um processo que enfraquece o sistema econômico: a corrupção impede a promoção da pessoa e torna as sociedades menos justas e menos abertas.
“São parasitos os que exploram a sociedade para benefício próprio, os que vivem à custa do Estado sem nada produzir, os que vegetam em lastimosa ociosidade. Tais indivíduos são como células cancerosas que roubam a vitalidade do organismo social. SCHWANTES
Ante o exposto, a corrupção é um mal sócio-cultural, o que não significa que estejamos fadados à sua permanência, tampouco, que não possamos extirpá-lo. Concluímos, apontando a moralidade e transparência política como os dois caminhos a ser encontrados e percorridos. Porém, só uma sociedade consciente de seus direitos de cidadania, ciente de seu poder político e com aprimorado poder de escolha, conseguirá deitar passos nesse sentido.
De acordo com o relatório do Grupo Permanente de Combate a Corrupção (GPCC) da AGU, as ações com maiores prejuízos ao erário são do atual Prefeito Duciomar Costa de Belém R$ 11.285.525.20 seguida pela ação envolvendo o ex Prefeito de SÃO MIGUEL DO GUAMA GUILHERME ANTONIO COSTA E OUTROS no total de R$ 3.491.343,54 (três milhões, quatrocentos e noventa e um mil, trezentos e quarenta e três reais e cinqüenta e quatro centavos).
Segundo o Procurador Ó de Almeida “A ignorância é muito grave nas prefeituras paraenses. Fala-se muito no Tiririca, do risco dele como Deputado, mas no Pará temos muitos Tiriricas. Só que os daqui não são comediantes de profissão. Aliás, não tem graça nenhuma, eles que fazem a população de palhaça”.
“O Tiririca real ainda não fez nenhum mal a sociedade, já os Tiriricas daqui desviam ou fazem mau uso do dinheiro publico” completou o Procurador.
Deprime ver que a corrupção na administração pública brasileira é uma praga que se alastra numa velocidade impressionante e que contamina todas as instâncias governamentais. Definitivamente, o fenômeno é uma endemia que parece não ter cura e um dos determinantes dessa situação é a atual estrutura política.
Nos últimos anos São Miguel do Guama foi palco de lamentáveis casos de corrupção que envergonharam os munícipes. Muito se roubou do cidadão que, a cada ano, tem que trabalhar cada vez mais para abastecer os cofres públicos, e de onde recursos evaporam para abastecer os esquemas de desvio de dinheiro.
É lamentável constatar que protagonistas de crimes contra o Estado permanecem na vida pública. É triste e revoltante ver essas pessoas com influência e cargos na política mesmo condenados por abuso de poder econômico, improbidade administrativa, compra de votos, desvio de dinheiro público, conduta lesiva ao patrimônio público, etc.
Se a corrupção é um grave dano do ponto de vista material e um enorme custo para o crescimento econômico, ainda maiores são seus efeitos sobre os bens imateriais, ligados mais estreitamente à dimensão qualitativa e humana da vida social.
A corrupção política, como ensina o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, "compromete o correto funcionamento do Estado, influindo negativamente na relação entre governantes e governados, introduzindo uma crescente desconfiança em relação às instituições públicas, causando uma progressiva desafeição dos cidadãos em relação à política e aos seus representantes, com o conseqüente enfraquecimento das instituições".
Há nexos muito claros e empiricamente demonstrados entre corrupção e carência de cultura, entre corrupção e limites de funcionalidade do sistema institucional, entre corrupção e índice de desenvolvimento humano, entre corrupção e injustiças sociais. Não se trata só de um processo que enfraquece o sistema econômico: a corrupção impede a promoção da pessoa e torna as sociedades menos justas e menos abertas.
“São parasitos os que exploram a sociedade para benefício próprio, os que vivem à custa do Estado sem nada produzir, os que vegetam em lastimosa ociosidade. Tais indivíduos são como células cancerosas que roubam a vitalidade do organismo social. SCHWANTES
Ante o exposto, a corrupção é um mal sócio-cultural, o que não significa que estejamos fadados à sua permanência, tampouco, que não possamos extirpá-lo. Concluímos, apontando a moralidade e transparência política como os dois caminhos a ser encontrados e percorridos. Porém, só uma sociedade consciente de seus direitos de cidadania, ciente de seu poder político e com aprimorado poder de escolha, conseguirá deitar passos nesse sentido.
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