quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tecnomelody: uma arma de fogo dentro da Escola



O tecnomelody hoje é um patrimônio cultural e artístico do Estado do Pará, porque foi aprovado pelos Deputados que ocupam as cadeiras da Assembleia Legislativa e isso é insofismável.
O papel da Escola na sociedade é formar cidadão pensante, crítico e conhecedor de seus direitos e deveres. A Escola encaminha o indivíduo ao caminho certo; e o caminho certo, considerado pela escola, é aquele em que o aluno ascende moralmente, intelectualmente e culturalmente, por isso é bastante controverso trabalhar o aspecto cultural, na Escola, quando o assunto se trata de tecnomelody.
O tecnomelody agora é patrimônio cultural e não se pode revogar, porém é dispensável em uma sala de aula, que seja administrada por um professor sério.
O tecnomelody não é um estilo superior nem inferior, apenas diferente, por isso não é possível fazer a divulgação de sua importância como patrimônio cultural, pois o teor da canção tematiza o vulgar.
Esse gênero musical faz apologia à prostituta e incita à mulher a entrar na promiscuidade; faz alusão ao ladrão e exalta-o. Veja um pequeno trecho de um tecnomelody: “Vamos roubar, ladrão” “Vamos roubar, pra nos chapar”. O tecnomelody, estimula os nossos jovens às drogas, à violência, ao crime organizado, à traição, ao fumo, ao alcoolismo e o desrespeito para com outro.
Senhores Deputados, o que os ilustres fariam se soubessem que o Professor de Língua e Literatura de seus filhos estivesse trabalhando a letra de um tecnomelody onde os incitariam a prostituir-se e cai na criminalidade? No mínimo, Eminentes, o caso seria levado à Delegacia de Polícia como acontecera com a Professora no Município de Capanema, por isso se um dia os seus filhos se queixarem que o Professor trabalhou em sala de aula versos como: “Eu tô cagado” “Eu tô cagado tô” ou “Vou não, posso não, quero não, minha mulher não deixa não” ou “Quem vai querer a minha piriquita” ou “Tá beba, tá doida?” não se assustem, porque apenas estamos respeitando à Lei e colocando na prática a importância do melody como patrimônio cultural.
Infelizmente, os nossos representantes, na Assembleia Legislativa do Estado Pará, têm um conhecimento muito restrito, aliás, nenhum conhecimento sobre Patrimônio e Cultura, por isso tiveram a insensatez de aprovar esse projeto, que favorece os compositores sem conteúdo.  




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