O explorado e o explorador de São Miguel do Guamá
A pequena e a grande empresa sobrevivem graças ao esforço e dedicação dos funcionários (trabalhadores), que muito fazem para manter o sucesso da instituição que representa, no entanto à sua dedicação e mão-de-obra não é reconhecida pelo empregador.
A ingratidão é um substantivo abstrato, porém visível na essência dos proprietários das pequenas e grandes empresas, em São Miguel do Guamá. Esses indivíduos desvalorizam, na íntegra, o suor do seu empregado. O trabalhador é o alicerce, o pilar, o suporte do desenvolvimento comercial, portanto deveria receber um tratamento digno, porém o que se detecta é apenas a exploração do empregador para com o empregado e a humilhação, por isso reflete a manifestação dos sentimentos de superioridade e submissão.
Hoje, o que se vê é um senhor proprietário impondo condições ao empregado submisso, obediente, explorado e rejeitado; essa relação entre empregador e empregado aproxima-se da relação entre o senhor feudal e o servo, na Idade Média.
É abominável o registro de assédio moral no trabalho, ou seja, empregador que ofende ao seu trabalhador com palavras grotescas, reduzindo-o a condição de lixo; tal atitude infringe os princípios morais e éticos e afetam os direitos humanos e trabalhistas, que não são respeitados pela maioria dos senhores proprietários.
O trabalhador guamaense é uma espécie de servo do seu senhor, porque muitos que trabalham em supermercado compram fiados, no próprio estabelecimento, e no final do mês, o seu saldo é devedor, pois o que ganha não é o suficiente para garantir o seu sustento e de sua família.
Elenca-se que o empregado se submete a uma jornada de trabalho que viola o seu direito, já que tem hora para entrar, mas não tem hora para sair; com isso seu salário, às vezes, não chega atingir o mínimo.
Esse desrespeito do patrão para com o empregado é um comportamento que deveria chegar ao conhecimento do Ministério do Trabalho, já que o trabalhador é digno por ser trabalhador, por isso seus direitos trabalhistas não deveriam ser violados, pois de acordo com o Art. 13° da CLT (Consolidação da Lei Trabalhista) “A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada.”
Hoje, 1°de maio, o empregador hipócrita e avarento ludibria os seus empregados com migalhas, oferecendo-lhes festas e pequenos brindes ( bugigangas) de valores insignificantes.
Para o trabalhador, o importante seria os seus direitos trabalhistas conquistados e respeitados, pois bugigangas são restos e o labutador não precisa de restos para viver.
A Instituição de Ensino particular é uma entidade educacional que deveria ser o modelo de exemplo, no entanto há registro de que o profissional do magistério é lesado pelo seu empregador (que também é professor (a))
A escola de caráter privada, em São Miguel do Guamá, está de portão aberto graças ao professor que ainda se submete a desenvolver atividades pedagógicas, mesmo sendo explorado. É inadmissível essa atitude do empregador da educação não ter consciência de que os direitos trabalhistas do professor devem ser assegurados, conforme manda a CLT.
A maioria dos empregadores, de São Miguel do Guamá, não respeita o direito do trabalhador, os direitos humanos, nem honra os Princípios Bíblicos, porque no Livro Colossenses, no Novo Testamento, está escrito: “Vos, senhores, fazei o que for de justiça e equidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céu”
Como o empregador é um subversivo e não obedece nem à Sagrada Escritura, faz-se necessário solicitar ao diabo, no quinto do inferno, que providencie mais labirintos para que o possa acolher as almas desses exploradores, avarentos e falsários, que é o proprietário: da loja de móveis e eletrodomésticos, do supermercado, da farmácia, do salão de beleza, da churrascaria, da lanchonete, da lan house, do hotel, do motel, da oficina de motocicleta, do armarinho, da livraria e papelaria, da instituição de ensino particular, da panificadora, da loja de confecção, da estância, da cerâmica, do açougue, do posto de combustíveis, da clínica hospitalar, do laboratório e do consultório odontológico.
Enfim, “que país é esse?” Que o empregador não respeita os direitos de seu empregado e fica na impunidade? É o Brasil “um país de todos”.
E ainda dizem que o trabalho dignifica o homem!!!!!!Deus tenha misericórdia de todos nÓs que damos duro para ter o pão de cada dia e suscite no coraçãO DOS SENHORES O SENSO DE JUSTIÇA.
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