“Em entrevista ao jornal francês Libération, Rony Brauman, ex-presidente da organização Médicos sem Fronteiras e professor de Estudos Políticos em Paris, critica a ação militar autorizada pela ONU na Líbia. “Não creio que os bombardeios possam instaurar uma democracia”, afirma Brauman. "Aí estão os casos da Somália, do Afeganistão, do Iraque e da Costa do Marfim para nos lembrar da cruel realidade da guerra e sua imprevisibilidade. Proteger as populações, na prática, significa desfazer-se de Kadafi e, se seguimos passo a passo essa lógica até o fim, substituí-lo por um Karzai local, ou dividir o país congelando a situação", defende.
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