O sonho dos exploradores espanhóis [Cortez e Pizarro] se realizou em terras brasileiras, transformando o estado do Pará em um novo "El Dourado" - a maior província mineral do Planeta. Mais do que sorte há enormes desafios e responsabilidades para mudar a triste máxima: "Estado rico, povo pobre".
Como em um passe de mágica e longos anos de pesquisas descobre-se que o nordeste paraense é a "bola da vez". Petróleo e gás natural em Salinópolis, Bragança e Vizeu. Enormes jazidas de ouro em Cachoeira do Piriá, além de fosfato e calcário em Santa Luzia do Pará.
Superada a fase de pesquisa e especulações, há agora a urgente necessidade de pensar e planejar o desenvolvimento desses municípios à médio e longo prazo, por que além de riquezas e oportunidades haverá também uma série de transformações e impactos para os quais esses municípios ainda não estão preparados.
As administrações municipais precisam se qualificar e os gestores [prefeitos] precisam ter uma visão empreendedora capaz de interagir com os vários interesses em jogo [mineradoras, poder público e o povo] calcular os benefícios e principalmente as perdas e potencializar o desenvolvimento local de modo que atenda a todos.
Não faltam exemplos, péssimos exemplos aliás, de municípios na Amazônia que não souberam aproveitar o "boom" da mineração e logo após um breve ciclo de apogeu, definharam transformando-se em "bolsões de miséria". Como não queremos isso, precisamos de uma visão futurista que requer práticas administrativas modernas e eficientes.
Uma boa gestão precisa levar em conta que alguns municípios dobrarão o seu número de habitantes com o surgimento de novas áreas de ocupação o que implicará no aumento da violência e os novos empregos gerados não serão suficientes.
Haverá a necessidade de treinar e qualificar a mão-de-obra, construir novas escolas, hospitais e contratar mais professores, médicos, garís e etc...
Os poucos ou fartos recursos públicos e receitas orçamentarias disponíveis nesses municípios terão que ser geridos e administrados de forma honesta e transparente, evitando que se perca no "rolo da corrupção" abastecendo alguns poucos bolsos.
O poder público municipal terá que assumir a tarefa de ser o indutor ou orientador do desenvolvimento, servindo de suporte para a criação de uma sólida infraestrutura e rede de serviços capazes de atrair empresas, gerar empregos e oferecer uma boa qualidade de vida aos seus habitantes.
Jorge Daniel
[Geógrafo e professor especialista em Gestão Ambiental]
Como em um passe de mágica e longos anos de pesquisas descobre-se que o nordeste paraense é a "bola da vez". Petróleo e gás natural em Salinópolis, Bragança e Vizeu. Enormes jazidas de ouro em Cachoeira do Piriá, além de fosfato e calcário em Santa Luzia do Pará.
Superada a fase de pesquisa e especulações, há agora a urgente necessidade de pensar e planejar o desenvolvimento desses municípios à médio e longo prazo, por que além de riquezas e oportunidades haverá também uma série de transformações e impactos para os quais esses municípios ainda não estão preparados.
As administrações municipais precisam se qualificar e os gestores [prefeitos] precisam ter uma visão empreendedora capaz de interagir com os vários interesses em jogo [mineradoras, poder público e o povo] calcular os benefícios e principalmente as perdas e potencializar o desenvolvimento local de modo que atenda a todos.
Não faltam exemplos, péssimos exemplos aliás, de municípios na Amazônia que não souberam aproveitar o "boom" da mineração e logo após um breve ciclo de apogeu, definharam transformando-se em "bolsões de miséria". Como não queremos isso, precisamos de uma visão futurista que requer práticas administrativas modernas e eficientes.
Uma boa gestão precisa levar em conta que alguns municípios dobrarão o seu número de habitantes com o surgimento de novas áreas de ocupação o que implicará no aumento da violência e os novos empregos gerados não serão suficientes.
Haverá a necessidade de treinar e qualificar a mão-de-obra, construir novas escolas, hospitais e contratar mais professores, médicos, garís e etc...
Os poucos ou fartos recursos públicos e receitas orçamentarias disponíveis nesses municípios terão que ser geridos e administrados de forma honesta e transparente, evitando que se perca no "rolo da corrupção" abastecendo alguns poucos bolsos.
O poder público municipal terá que assumir a tarefa de ser o indutor ou orientador do desenvolvimento, servindo de suporte para a criação de uma sólida infraestrutura e rede de serviços capazes de atrair empresas, gerar empregos e oferecer uma boa qualidade de vida aos seus habitantes.
Jorge Daniel
[Geógrafo e professor especialista em Gestão Ambiental]
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