Cemitério e prisões
Governante, de um modo geral, não gosta de construir cemitérios e nem prisões. Não dá voto. Os que ocupam esses locais não votam. Ou porque não atinam mais em nada ou porque não podem votar. Além de fornecer cartuchos para a oposição, que sempre alega que o governante vai enterrar o povo ou prendê-lo.
Obras necessárias
No Pará, o povo tem sofrido exatamente pela falta de cemitérios e prisões, obras tão necessárias em uma comunidade quanto uma escola ou um hospital. O cemitério, porque um dia precisaremos de um espaço para dormirmos o sono eterno e a prisão, porque a ciência penal já provou que não existe comunidade sem crime.
Fugas em massa
Na capital não existem covas suficientes para enterrar as pessoas carentes e já se criou uma espera macabra para descer a campa fria. Quanto às prisões, só neste final de semana, foram registradas várias tentativas de fuga em massa na capital e no interior.
Silêncio
O governo fala em criação de Unidade Pacificadora na Terra Firme, o que não deixa de ser uma medida importante diante da carência de unidades policiais em todos os bairros de Belém e nas principais cidades do Estado. Quanto ao sistema Penal, que é desumano, caótico, violento e não ressocializa ninguém, nenhuma medida é anunciada.
Susipe
Parece até que o governo não tem uma política ou não dispõe de diretrizes para esse setor da segurança do povo. Perguntamos "nosotros", como solucionar a falta de vagas, a violência, o tráfico de drogas, os crimes dirigidos e encomendados de dentro da cadeia, se não se fala em qualquer medida nesse setor?
Estagnada
A direção do sistema penal, sem qualquer experiência na área, parece estagnada, feito cão em dia de mudança.
Fonte: Amazônia Jornal
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