Uma carga composta de seis quilos em barras de ouro foi apreendida pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Belém. As barras de ouro estavam embaladas em duas caixas de papelão e desacompanhadas de documentação necessária. O material foi despachado no setor de cargas de uma companhia aérea em Belém. Ninguém foi preso.
O detector de raio X do aeroporto revelou que a descrição "Documentos", afixada na parte externa das embalagens de papelão, não condizia com o material encontrado no interior das caixas. A falta de coerência entre a indicação das embalagens e produto causou desconfiança nos agentes da Polícia Federal, que detectaram, ao abrir as caixas, a presença de seis quilos de barras de ouro no interior das embalagens.
A carga foi descoberta em operações de rotina realizadas entre os dias 30 e 31 de agosto, pela PF, no setor de cargas do aeroporto de Belém, com o intuito de combater o tráfico de drogas. O material estava dividido em duas caixas de papelão. Uma estava enreçada ao estado de Minas Gerais. E a outra para um endereço no Estado de São Paulo. Primeiramente, foram encontrados dois quilos de ouro em uma embalagem e, em seguida, mais quatro quilos em outra caixa. A carga estava acomodada com filetes de isopor.
O metal foi divido em barras de 500 gramas e 1 quilo, cada. De acordo com as informações repassadas pela PF, a carga está avaliada em quase R$ 500 mil. A ausência de documentação junto com o material levou a PF a concluir que o material era transportado em desacordo com a legislação, o que configura o crime de lavagem de dinheiro. A PF continua as investigações para tentar identificar o proprietário do produto, a origem do metal e quem receberia a carga em Minas Gerais e em São Paulo. Se identificado, o proprietário poderá responder por lavagem de dinheiro, conforme o previsto no art. 1 da Lei 9.613/98.
Até o final da manhã de ontem, ninguém foi localizado pela PF para prestar esclarecimentos sobre a carga de ouro apreendida.
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