PROCURADO PELA INTERPOL E NO BRASIL É CANDIDATO |
Levantamento do Congresso em Foco mostra que 23 postulantes passaram pelo cárcere em decorrência de investigações aprofundadas contra crimes como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, corrupção passiva e desvio de recursos em obras públicas. Mesmo com os desgastes gerados, os candidatos encontram-se firmes na disputa e há menos de uma semana de concorrer a um novo mandato.
Ao todo, foram 14 operações especiais realizadas nos últimos anos e que prenderam, além dos atuais 23 candidatos presentes na disputa eleitoral, mais de 200 acusados, entre assessores especiais nas Assembleias dos estados, pessoas ligadas ao Poder Judiciário, servidores concursados e dirigentes de partidos.
O partido Democratas (DEM) e o Partido Progressista (PP) somam o maior número de candidatos detidos nas operações da Polícia Federal e Civil. Ambos tiveram quatro filiados com os passos vigiados e acusados de cometerem crimes graves de corrupção. Em seguida aparecem as legendas PDT, PSDB, PTB, PSL e PRTB, todas com dois representantes detidos por denúncias investigadas pelos Ministérios Públicos Federais nos estados.
Acre
1- Marcelo Barros (DEM-AC)
Cargo que disputa: deputado estadual
Preso em 2010 na Operação Uragano
Acusação: formação de quadrilha, corrupção e direcionamento de licitações. A operação resultou na prisão do prefeito de Dourados, Ari Artuzi (PDT), da primeira-dama Maria do Artuzi, do vice-prefeito Carlinhos Cantor (DEM). Os valores arrecadados serviam para o pagamento de mensalinho aos vereadores, tanto da base aliada quanto da oposição, para caixa de campanha, além da compra de bens pessoais
Alagoas
2- Antonio Albuquerque (PTdoB-AL)
Cargo que disputa: deputado estadual
Preso em 2008 na Operação Ressurgere
Acusação: responde por crime de pistolagem e formação de quadrilha. Foi preso juntamente com o deputado Cícero Ferro e outros aliados. O parlamentar teria participação no assassinato do policial militar José Gonçalves da Silva Filho, em 1996. Foi solto por habeas corpus. Em depoimento à Justiça, um ex-tenente-coronel da Polícia Militar ratificou as acusações
3- Cícero Ferro (PMN-AL)
Cargo que disputa : deputado federal
Preso em 2009 na Operação Taturana
Acusação: envolvimento no esquema de desvio de verbas da folha de pagamento na Assembleia Legislativa, descoberto pela Polícia Federal na Operação Taturana. O processo tramita em segredo de justiça, onde o parlamentar está identificado como C. P. F. Por conta deste processo, Ferro chegou a ser afastado da Assembleia, mas retornou ao mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Também é acusado de ser o autor intelectual do assassinato do vereador Fernando Aldo.
4- Gilberto Gonçalves (PRTB-AL)
Cargo que disputa: deputado estadual
Preso em 2010 na operação Taturana
Acusação: integrar um esquema de desvio de recursos do Legislativo que consistia em alterar a folha de servidores da Assembléia Legislativa do Estado para desviar recursos oriundos do duodécimo daquele poder. Conforme informações da Polícia Federal, os deputados, assessores e outros políticos teriam desviado cerca de R$ 200 milhões. Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 80 mandados de busca e apreensão
5- João Beltrão (PRTB-AL)
Cargo disputado: deputado estadual
Preso em 2008 na Operação Ressurgere
Acusação: ser o mandante do assassinato do cabo Gonçalves, da Polícia Militar, assassinado em Maceió a tiros em 1996; em abril deste ano, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual, acusado de matar o bancário Dimas Holanda, em 1997. Sete pistoleiros usaram o carro do deputado para executar a vítima.
Amapá
6- João Henrique Pimentel (PR-AP)
Cargo que disputa: deputado estadual
Preso em 2004 na Operação Pororoca
Acusação: foi preso pela Polícia Federal em Santarém, no Pará. A prisão foi decretada pelo Tribunal Regional Federal (TRF-PA) e executada pela Polícia Federal. Levou à prisão 31 pessoas – 22 no Amapá, quatro em Brasília, quatro no Pará e uma em Minas Gerais. Pimentel é apontado como um dos cabeças do esquema acusado de cometer irregularidades em licitações públicas. Segundo a PF, R$ 103 milhões podem ter sido desviados pelo grupo dos cofres públicos
7- Pedro Paulo Dias (PP-AP)
Cargo que disputa: governo do Amapá
Preso em 2010 na Operação Mãos Limpas
Acusação: integrar um organização criminosa, composta pelo seu vice Waldez Góes, servidores públicos, agentes políticos e empresários, que praticava desvio de recursos públicos do Estado do Amapá e da União. O esquema, segundo as investigações da Polícia Federal, desviou mais de R$ 300 milhões.
8- Sebastião Bala Rocha (PDT-AP)
Cargo que disputa: deputa federal
Preso em 2004 na Operação Pororoca
Acusação: peculato, formação de quadrilha, prevaricação, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e inserção de dados falsos no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siaf). Outras 20 prisões foram realizadas em Macapá. O candidato é suspeito de ter fraudado R$ 103.565.460,63 em obras públicas.
9- Waldez Góes (PTB-RO)
Cargo que disputa: senador
Preso em 2010 na Operação Mãos Limpas
Acusação: é apontado de integrar um esquema, formado por outras 17 pessoas, para desviar recursos da União que eram repassados à Secretaria de Educação do Estado do Amapá, provenientes do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) e do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental). É acusado ser um dos beneficiados direto do esquema, que desviou mais de R$ 300 milhões.
Distrito Federal
10- Geraldo Naves (DEM-DF)
Cargo que disputa: deputado distrital
Preso na Operação Caixa de Pandora
Acusação: tentativa de suborno do jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra, que teria agido como emissário do ex-governador José Roberto Arruda, preso por liderar um esquema de fraudes em contratos de licitações no governo.
11- José Edmar (PSDB-DF)
Cargo disputa: deputado federal
Preso em 2003 na Operação Grilo
Acusação: grilagem de terras, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, formação de quadrilha, ameaça a testemunhas. O candidato foi considerado beneficiário direto da formação de quatro condomínios irregulares em Brasília: Porto Rico (Santa Maria), Tomahawk (Lago Norte), Estância Quintas do Alvorada (Lago Sul) e expansão da cidade de Santa Maria.
Espírito Santo
12- José Carlos Gratz (PSL – ES)
Cargo que disputa: senador
Preso em 2003 na Operação Dinossauro
Acusação: desvio de recursos públicos para atividades ligadas a casas de bingo no Estado. Também teve o nome envolvido com denúncias de peculato, formação de quadrilha e por infringir artigos da Lei de Licitação em obras de pavimentação realizadas na Grande Cobilândia, em Vila Velha.
Maranhão
13- José Reinaldo Tavares (PSB-MA)
Cargo que disputa: senador
Preso em 2008 na Operação Navalha
Acusação: envolvido, além de outras 42 pessoas, em quadrilha que fraudava licitações de obras públicas. Mandados de prisão foram decretados em nove estados (Alagoas, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Goiás, Mato Grosso e São Paulo) e no Distrito Federal.
Mato Grosso do Sul
14- Aurélio Bonatto (PDT-MS)
Cargo que disputa: deputado estadual
Preso em 2010 na Operação Uragano
Acusação: integrar um esquema de fraudes em licitações e corrupção, que envolveram o prefeito e todo o primeiro escalão de Dourados, além de vereadores, servidores públicos e empresários. Bonatto foi o parlamentar atingido por um sapato na sessão após ser solto na Assembleia Legislativa
15- Sidlei Alves (DEM-MS)
Cargo que disputa: deputado estadual
Preso em setembro de 2010 na Operação Uragano
Acusação: integrar o esquema de fraude a licitações, corrupção ativa e formação de quadrilha. Ao todo, a PF cumpriu 29 mandados de prisão temporária. Os valores arrecadados serviam para o pagamento de mensalinho aos vereadores, tanto da base aliada quanto da oposição, para caixa de campanha, além da compra de bens pessoais.
Pará
16- Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Cargo que disputa: senador
Preso em 2004 na Operação Pororoca
Acusação: participar, através de sua empresa, a Engeplan, de um esquema de fraudes em concorrências públicas. O valor total das obras fraudadas ultrapassou R$ 103 milhões,
17- Jader Barbalho (PMDB-PA)
Cargo que disputa: deputado Federal
Preso em 2002 na Operação Navalha
Acusação: comandar uma "organização criminosa" que fraudou em R$ 132 milhões a extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). É apontado neste processo como beneficiário direto e de ter desviado R$ 14 milhões.
Paraná
18- Nilton Servo (PRB–PR)
Cargo que disputa: deputado estadual
Preso em 2009 na Operação Bituca
Acusação: chefiar uma organização criminosa no noroeste do Paraná envolvida com contrabando e descaminho de cigarros do Paraguai. Doze pessoas foram presas.
Rio de Janeiro
19- Jorge Babu (PTN-RJ)
Cargo que disputa: deputado estadual
Preso em 2004
Acusação: participar de uma rinha de galo, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Na ocasião, o publicitário Duda Mendonça também estava presente e foi detido com o então parlamentar. Também é acusado de envolvimento com as milícias e com um esquema que libera a realização de bailes funk junto ao juizado em troca de propina.
Rondônia
20- Ernandes Amorim (PTB-RO)
Cargo que disputa: deputado federal
Preso em 2004 na Operação Mamoré
Acusação: chefiar uma quadrilha envolvida em desvio de dinheiro público, formação de empresas fantasmas para ganhar licitações, grilagem de terra e exploração ilegal de minério. Também foram presos mais 20 acusados, entre eles, seu irmão, Osmar Santos Amorim.
21- Carlão de Oliveira (PSL–RO)
Cargo que disputa: deputado estadual
Preso em setembro de 2006 na Operação Dominó
Acusação: integrar o esquema montado para desviar recursos públicos na assembléia legislativa do estado com a colaboração de pessoas ligadas ao poder judiciário local. Estima-se que 70 milhões de reais tenham sido desviados por meio de contratos fraudulentos que partiam da Assembléia Legislativa.
Roraima
22- Neudo Campos (PP-RR)
Cargo que disputa: deputado federal
Preso em 2003 na Operação Gafanhoto
Acuação: liderar um esquema para criar folhas falsas de pagamento, que usava 5.500 funcionários fantasmas, os chamados “gafanhotos", para o enriquecimento de 30 autoridades do Estado, entre elas ex-parlamentares, atuais deputados estaduais e federais e conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. O esquema pode ter desviado mais de R$ 230 milhões dos cofres públicos em Roraima.
São Paulo
23- Paulo Maluf (PP-SP)
Cargo que disputa: deputado federal
Preso em 2005 pela Polícia Federal
Acusação: apontado como líder de uma quadrilha que cometia crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas no Estado. A prisão foi decretada pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Além disso, seu nome foi incluído na lista vermelha da Interpol, uma relação com o nome de pessoas procuradas por crimes internacionais. Com isso, o ex-prefeito de São Paulo pode ser preso ao entrar em um dos 181 países que são membros da política internacional. A decisão da prisão pela Interpol não pode, no entanto, ser cumprida no Brasil.
Faltou a inclusão do Candidato ao Senado Paulo Rocha e do Estadual Luiz Sefer tenho certaza que mais cedo ou mais tarde eles serão punidos pela suas fichas surjas, outros sim tenho muita coisa para ti falar dessa cambada que governaram São Miguel nestes ultimos 3 mandatos 1º KC e depois o henrequecimento com o nosso dinheiro que deixram de aplicar em beneficio de nossa populaçao......
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