Recém autorizado
para funcionar pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Solidariedade
deve ter uma bancada com até 35 deputados federais. A estimativa foi
feita nesta quarta-feira (25) pelo deputado Paulo Pereira da Silva
(PDT-SP), o Paulinho da Força, principal responsável pela criação da
legenda. O prazo para filiar candidatos para 2014 termina em 4 de
outubro.
“Fizemos uma reunião agora há pouco com 24 deputados, cinco estavam
confirmados e não puderam comparecer. Então estamos hoje com mais ou
menos 30 deputados confirmados e alguns em confirmação. Estamos
trabalhando com a ideia de ter entre 30 e 35 deputados federais”,
afirmou Paulinho. Deputados de partidos como PDT, PSD e siglas menores
devem migrar para o Solidariedade.
Com a decisão do TSE de ontem à noite, o Solidariedade agora tem nove
dias para regulizar a situação dos parlamentares e chefes de Executivo,
como prefeitos e governadores, que desejarem entrar no partido em tempo
de disputar a eleição de 2014. A legislação eleitoral prevê que, para
se candidatar, é preciso ser filiado a uma agremiação partidária por
pelo menos um ano antes do pleito.
Apesar de a resolução do TSE sobre a fidelidade partidária
estabelecer a possibilidade de mudança para um novo partido em um prazo
de até 30 dias, há a dificuldade com a data das eleições. “É um trabalho
que vamos fazer nesses nove dias que faltam. Depois tem outros, como, a
organização dos diretórios, organizar o partido nos estados, mas esse é
um trabalho que temos um período maior para fazer”, explicou.
Paulinho rejeitou a possibilidade de o Solidariedade lançar candidato
à Presidência da República em 2014. Disse que, se depender dele, o
partido apoia um rival da presidenta Dilma Rousseff. Porém ressaltou que
vai consultar a bancada sobre o assunto. “Com sou sindicalista e tenho
problemas sérios com a presidente Dilma, iríamos para a oposição”,
afirmou, acrescentando que a legenda deve ter postura independente na
Câmara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário