"Ou voltava a trabalhar e ganhava meu dinheiro honestamente ou tirava da
prefeitura", disse Márcio Faber (PV) à TV Globo, após deixar a
Prefeitura de Paranapanema (261 km de São Paulo).
Faber afirmou que o salário de R$ 5.800 não chegava a 20% do que recebia como médico, R$ 30 mil.
"É um caso inédito no Brasil: alguém renunciar para não roubar", disse o
vice-prefeito Antonio Nakagawa. Também filiado ao PV, ele afirmou ter
sido pego de surpresa pela decisão.
Ontem Faber já havia oltado a atuar como médico. Nakagawa, o novo
prefeito, disse que vai aceitar o salário: "Sou contador e aposentado.
Para mim é suficiente".
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