Exclusivo: “Bocão desafia o Estado”

Claudenir Pereira dos Santos "BOCÃO"

Há aproximadamente (02) dois meses que o individuo identificado como sendo Claudenir Pereira dos Santos, vulgo “Bocão” vem cometendo reiteradamente roubos na cidade, causando pânico e intranqüilizando a população guamaense.

Ante à proporção que o caso tomou o blogueiro resolveu sair em busca de informações verídicas sobre “Bocão”, bem como qualificar o individuo e levantar a sua situação ante a Justiça.

Após (02) dois dias de pesquisas com fonte seguras, conseguimos descobrir que” Bocão” tem 23 anos de idade, é natural de Capitão Poço, filho de Francisca Camulça Cavalcante e de Augusto Pereira dos Santos.

Claudeir Pereira dos Santos (BOCÃO) foi preso e autuado em flagrante delito no ano de 2006 na cidade de Mãe do Rio, onde responde Processo Penal que visa apurar a responsabilidade criminal do mesmo sob a acusação de Roubo Qualificado.   

“Bocão” fugiu da Delegacia de Mãe do Rio no ano de 2007, antes da conclusão do Processo Penal, ou seja, encontra-se na qualidade de fugitivo daquela Comarca.

Em São Miguel do Guama, mesmo sendo acusado de diversos roubos, poucas são as ocorrências registradas para apurar o fato, o que impossibilita uma atuação mais rígida da policia, ou seja, não há elementos colhidos na esfera policial que tenham o condão de ensejar uma possível representação por sua custodia preventiva.

Os fatos acima, somado a falta de estrutura da Policia Civil que não dispõe de viatura, coloca em xeque a “autoridade estatal” que teria em tese o poder de exercer o “Jus Puniendi”, somos sabedores que somente o Estado através dos órgãos competentes podem punir um cidadão por infringência a norma penal, contudo, em São Miguel do Guama, parece-me que a Justiça será popular, pois não agüentamos mais tanta impunidade, bem como trabalhadores sofrendo nas mãos de um “Bandido Famoso” que teima em aterrorizar os cidadãos guamaenses.

O blogueiro como conhecedor da norma jurídica e policial de carreira pede a população que mesmo insatisfeita deixe o caso na responsabilidade policial, ou seja, evite de tentar fazer Justiça com as próprias mãos, todavia, esclarece que qualquer do povo tem legitimidade para prendê-lo, cujo respaldo é de cunho constitucional.