A presidente Dilma Rousseff defendeu [ontem] a possibilidade de o governo brasileiro flexibilizar patentes de alguns medicamentos contra doenças crônicas não-transmissíveis, como hipertensão, câncer, diabetes e doenças respiratórias.
A defesa da quebra de patentes foi feita durante Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, realizada em Nova York.
- O Brasil respeita os seus compromissos em matéria de propriedade intelectual, mas estamos convencidos de que as flexibilidades aprovadas em Doha são indispensáveis para políticas que garantam o direito à Saúde - disse Dilma.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que também está em Nova York, disse que o governo não está defendendo a quebra generalizada de patentes, mas apenas quando necessário para o tratamento das doenças crônicas não-transmissíveis.
Ele afirmou ainda que está ultrapassada a visão de que a flexibilidade se aplica apenas para as patentes de medicamentos contra a Aids.
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