As famílias brasileiras querem um lar de cara nova. Segundo a pesquisa do Data Popular e do Clube da Reforma divulgada nesta terça-feira (26), se depender das classes emergentes, muito tijolo e argamassa serão vendidos nos próximos 12 meses.
Juntas, as classes C, D e E representam um total de quase 20 milhões de famílias com intenção de fazer algum reparo em casa, de acordo com o levantamento, que ouviu 5.000 domicílios brasileiros nas principais regiões metropolitanas, no último trimestre de 2010.
As capitais do Nordeste lideram a participação de reformas em relação aos gastos totais. Dos R$ 36 bilhões destinados a reformas no país, em 2010, mais da metade, ou 68,2%, é de famílias nordestinas. Os Estados do Norte vêm logo atrás, com 63,5%.
E quanto menor a renda, maior a intenção de repaginar o imóvel. O crescimento dos gastos com reforma das classes C e DE, entre 2003 e 2010, foi de 40% e 100%, respectivamente.
As famílias de classe AB, no entanto, preferem paredes novas a marteladas em casa. O percentual com reparos entre os mais ricos foi de apenas 0,5%, já que 19% deles querem não só tinta, mas tijolos novos.
Melhor lugar do mundo
O brasileiro com mais de trinta anos procura cuidar melhor da casa. Ali, em meio às suas paredes é que 69% querem investir seu dinheiro.
O sentimento de conforto e aconchego em casa cresce de acordo com a idade - 83% dos entrevistados com idade entre 35 e 44 anos dizem estar no lugar onde se sentem melhor. O percentual cai para 65% entre os jovens com 15 e 24 anos, indica a pesquisa.
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