Desaparecida desde o dia 25 de setembro, a brasileira Gizela Andrade, 32, foi encontrada morta dentro de seu carro, na noite da última segunda-feira (4), em Nova York.
Gizela, grávida de quatro meses, tinha diabetes tipo 1 e, segundo exames preliminares, morreu em consequência de uma overdose de insulina.
Ela foi encontrada dentro do carro do namorado --um Toyota Venza branco 2010, com vidros escurecidos--, sentada no banco do motorista, que estava reclinado.
O veículo, que era alvo de buscas desde que a família denunciou o desaparecimento de Gizela, estava estacionado a cerca de 30 metros da entrada de uma base da polícia nova-iorquina no Bronx.
Ainda não se sabe quantos dias o carro ficou no local, mas o corpo de Gizela não apresentava sinais de decomposição, de acordo com a polícia. Ela estava com a mesma roupa com a qual foi vista pela última vez.
A brasileira, nascida em São Paulo, trabalhava como babá em Mount Vernon, cidade ao norte de Manhattan onde morava com o namorado.
Os dois tiveram uma briga no dia do seu desaparecimento, quando Gizela fez o último contato com a irmã --disse que iria dar uma volta para se acalmar.
O corpo de Gizela não tinha marcas de violência, e os investigadores não trabalham com a hipótese de ter sido um assassinato. Segundo a polícia, não há suspeitos.
As autoridades dizem não estar claro se a morte por overdose de insulina -usada por diabéticos para controlar a taxa de glicose no sangue- foi acidental ou proposital.
Uma amiga de Gizela e de seu namorado disse ao "Wall Street Journal" que o casal estava "ansioso" pela chegada de seu primeiro filho. Alessandra Sales, 35, afirmou que ele está "muito magoado" e que os dois "estavam muito felizes" com a gravidez.
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