terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Pará tem a 7ª pior média de expectativa de vida

O Pará tem a sétima pior média de expectativa de vida do país. Considerando o ano de 2013, a média de anos de vida de um paraense para ambos os sexos é de 71,5 anos, muito distante do estado de Santa Catarina, considerada a melhor taxa do Brasil com 78,1 anos para ambos os sexos. A expectativa de vida para os paraenses também está distante da média nacional, que é de 74,9 anos.
Apesar de ser um Estado rico, o Pará está entre as sete piores unidades da federação para se viver. As diferenças regionais do país continuam em tendência de alta e o contraste entre as regiões brasileiras mais e menos desenvolvidas economicamente deve-se manter nos próximos 27 anos.
Os dados das Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, divulgadas ontem, pelo, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a probabilidade de um jovem paraense de 15 anos (ambos os sexos) não completar 25 anos de vida é a segunda mais grave do Brasil, ficando atrás apenas de Alagoas. De cada mil jovens de 15 a 24 anos nascidos no Pará, 21 não completarão 25 anos de vida.
A mortalidade infantil também é outro dado que mostra a distância entre as regiões brasileiras. Atualmente, a diferença entre Maranhão, Estado com maior taxa de mortalidade infantil, e Santa Catarina, o de menor taxa, é de 14,6 pontos percentuais. De acordo com a projeção, o índice estará em 14,9 em 2030. 
Neste ano, estima-se que no Maranhão morram 24,7 crianças a cada mil nascidos vivos. Na outra ponta está Santa Catarina, com 10,1 crianças. No Pará a possibilidade é que morram 18,3 crianças por cada mil nascidos vivos. 
O IBGE comparou os dados de 1980 com 2013. Os números mostram que as políticas de combate à mortalidade infantil no Estado do Pará estagnaram nos últimos 33 anos. Em 1980 o Pará era o 13º em número de mortes de crianças de zero ano. No ano passado, segundo o IBGE, o Pará retraiu para o 11º, mostrando um retrocesso, sobretudo quando comparado ao estado do Ceará, que chegou a ter, em 1980, a 3ª maior taxa de mortalidade infantil do Brasil. Hoje o estado cearense é o 16º, com 16,6 mortes por cada mil.

MULHERES
As mulheres paraenses têm mais expectativa de vida do que os homens. Os dados sobre a esperança de vida ao nascer por sexo mostram que a expectativa para as mulheres paraenses é de que podem completar 75,5 anos de vida. No entanto, a expectativa para os homens é que não ultrapassem os 68 anos.
A menor expectativa de vida no Brasil foi registrada no Maranhão, com 69,7 anos. Com 70,4 anos e 70,5, respectivamente, Alagoas e Piauí também se encontram no fim da tabela. Santa Catarina também foi o estado com maior esperança de vida para os homens (74,7 anos), e para as mulheres (81,4 anos).
O aumento na expectativa de vida nacional mantém a tendência de crescimento da taxa. Comparando com 1980, o aumento na expectativa de vida do brasileiro ao nascer foi de 12,4 anos, tendo passado de 62,5 anos para 74,9.
A tabela divulgada ontem mostra a expectativa de vida para todas as idades até os 80 anos. Uma criança de dez anos de idade, por exemplo, tem a expectativa de viver até os 76,3 anos. Um jovem de 18 anos deve viver, em média, até os 76,6 anos. Uma pessoa de 40 anos tem a expectativa de vida de 78,5 anos. Aqueles que têm 80 anos ou mais têm expectativa média de viver mais 9,2 anos.
As Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social. Quando a expectativa de vida aumenta, o desconto do fator previdenciário nas aposentadorias é maior, ou seja, menor é o valor do benefício.
EXPECTATIVA DE VIDA
Considerando o ano de 2013, a média de anos de vida de um paraense considerando ambos os sexos é de 71,5 anos
A esperança de vida para os paraenses está distante da média nacional, que é de 74,9 anos.
Segundo o IBGE, a probabilidade de um jovem paraense de 15 anos (ambos os sexos) não completar 25 anos de vida é a segunda mais grave do Brasil, ficando atrás apenas de Alagoas. De cada mil jovens de 15 a 24 anos, 21 não completarão 25 anos de vida.
O IBGE comparou os dados de 1980 com 2013. Os números mostram que as políticas de combate à mortalidade infantil no Estado do Pará estagnaram nos últimos 34 anos.
Em 1980 o Pará era o 13ª em número de mortes de crianças de zero ano. No ano passado, o Pará retraiu para o 11º.
Os dados sobre a esperança de vida ao nascer por sexo mostram que a expectativa para as mulheres paraenses é de que podem completar 75,5 anos de vida. No entanto, a expectativa para os homens é que não ultrapassem os 68 anos.
(Diário do Pará)

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