terça-feira, 3 de setembro de 2013

Norte e Nordeste vão receber 364 dos 400 médicos cubanos

As regiões Norte e Nordeste vão receber 364 dos 400 médicos cubanos que vieram para o Brasil na primeira etapa do acordo do governo brasileiro com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) para trazer profissionais de Cuba para atuar em regiões carentes do país. Os números foram divulgados nesta terça-feira (3) pelo Ministério da Saúde.


Dos profissionais que vão para o Nordeste, 6 vão para distritos indígenas e 201 para municípios. Dos que vão para o Norte, 34 vão para distritos indígenas e 123 para municípios.

O estado que mais receberá médicos cubanos é o Pará, com 56 profissionais alocados em municípios e seis em distritos indígenas, totalizando 62. Em seguida, vêm o Amazonas, com 61 médicos, e a Bahia, com 45.

A região Sudeste vai receber 30 médicos e a região Sul vai ficar com seis.

“A primeira prioridade para alocação dos profissionais médicos foram os municípios com maior concentração de pobreza”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “O segundo critério foram estados que demandaram muitos médicos – como os estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Também pegamos municípios de extrema pobreza desse estados, com os mais baixos IDHs”.

O acordo com a Opas prevê, até o final do ano, a chegada de 4 mil médicos cubanos. Eles vão atuar nos 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum dos profissionais brasileiros ou estrangeiros aprovados na primeira fase do programa Mais Médicos.

Do total de 400 médicos cubanos, 133 vão trabalhar em municípios com “baixo” Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), 51 em cidades com “médio” IDH, 13 com índice “muito baixo” e 9 em cidades com IDH “alto”.

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