As regiões Norte e Nordeste vão receber 364 dos 400 médicos cubanos que
vieram para o Brasil na primeira etapa do acordo do governo brasileiro
com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) para trazer profissionais
de Cuba para atuar em regiões carentes do país. Os números foram
divulgados nesta terça-feira (3) pelo Ministério da Saúde.
Dos profissionais que vão para o Nordeste, 6 vão para distritos
indígenas e 201 para municípios. Dos que vão para o Norte, 34 vão para
distritos indígenas e 123 para municípios.
O estado que mais receberá médicos cubanos é o Pará, com 56
profissionais alocados em municípios e seis em distritos indígenas,
totalizando 62. Em seguida, vêm o Amazonas, com 61 médicos, e a Bahia,
com 45.
A região Sudeste vai receber 30 médicos e a região Sul vai ficar com seis.
“A primeira prioridade para alocação dos profissionais médicos foram os
municípios com maior concentração de pobreza”, explicou o ministro da
Saúde, Alexandre Padilha.
“O segundo critério foram estados que demandaram muitos médicos – como
os estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Também
pegamos municípios de extrema pobreza desse estados, com os mais baixos
IDHs”.
O acordo com a Opas prevê, até o final do ano, a chegada de 4 mil
médicos cubanos. Eles vão atuar nos 701 municípios que não foram
escolhidos por nenhum dos profissionais brasileiros ou estrangeiros
aprovados na primeira fase do programa Mais Médicos.
Do total de 400 médicos cubanos, 133 vão trabalhar em municípios com
“baixo” Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), 51 em cidades com
“médio” IDH, 13 com índice “muito baixo” e 9 em cidades com IDH “alto”.
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