O projeto da Plataforma de Logística do Guamá, complexo portuário que será construído na Vila de Pernambuco, em Inhangapi, foi debatido em audiência pública, sábado, no município. O diretor de gestão portuária da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará, Haroldo Bezerra, apresentou as informações técnicas sobre a obra, que é considerada prioritária e estratégica pelo Governo do Estado e deverá iniciar em julho deste ano, com previsão de conclusão da primeira das três etapas em julho de 2015.
Haroldo Bezerra explicou ao presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda(DEM), ao prefeito de Inhangapi, Raimundo Nonato Rodrigues(PSD), vereadores, representantes de associações de municípios, sindicalistas, quilombolas e populares que participaram da audiência pública, que o empreendimento, orçado em mais de R$73 milhões, inclui um porto, uma rodovia de acesso - com cerca de 20 Km de extensão em linha reta, partir do entroncamento com as BR-316/BR-010 -, e a eletrificação da área.
Os recursos já estão garantidos pela Assembleia Legislativa através de operação de crédito junto ao BNDES, adianta o deputado Márcio Miranda, enfatizando que entre os benefícios do projeto figuram a significativa redução do fluxo de caminhões e carretas com cargas que atravancam e estragam as estradas do Pará e tornam caótico o trânsito. Com o desvio para o porto de Pernambuco, haverá alívio na poluição ambiental e sonora, economia de tempo e no custo de transporte e diminuição de acidentes, entre outras vantagens.
O presidente da Alepa revelou que o governador Simão Jatene(PSDB) pretende destinar espaço na retroárea para a engenharia naval e uma outra área anexa para polo industrial. O complexo portuário, pensado para os próximos 50 anos, será construído em 12 mil hectares e deverá gerar pelo menos 10 mil empregos diretos e indiretos. Já estão confirmados como âncoras os gigantes do transporte intermodal Chibatão, Bertolini e Combitrans Transportes.
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