De acordo com um artigo publicado no The Wall Street Journal, de acordo com os advogados especializados em divórcio nos EUA, 80% dos casos recentes são decorrentes de problemas que começaram online, que incluem trocas de e-mails, mensagens de texto e contatos frequentes via Facebook. Outra fonte já aponta que na França, apenas citando outro exemplo, 50% dos casos de divórcio tiveram origem nas redes sociais.
Especialistas afirmam que, ao reencontrarmos velhas paixões (muitas delas provavelmente originadas na adolescência), as antigas fantasias voltam à tona com força total. Carregadas de afetos e experiências não vividas, elas podem facilmente balançar sua cabeça, principalmente se sua vida afetiva não estiver lá muito boa. Desta forma, muitas pessoas caem na tentação e (re)iniciam um relacionamento dos “velhos tempos”. E o resultado? Muitas delas acabam se apegando de verdade, colocando em risco as relações atuais.
Outro ponto importante a ser considerado é que na internet a velocidade das coisas é diferente, ou seja, muitos pesquisadores afirmam que os usuários podem tirar vantagens do fato de a comunicação ser feita pelo computador, por ser editável, permite alterar o que foi escrito antes de enviar a mensagem, luxo que não temos na comunicação face a face, por exemplo.
A vantagem, se comparado à comunicação real, é que o usuário não precisa se preocupar com o rosto, o corpo, a voz, e assim por diante, dando às pessoas mais tempo e atenção para a mensagem em si. Desta forma, os internautas podem “gerenciar” as impressões que são passadas, criando um modelo de si mesmo mais atraente aos demais. Por esta razão então que as pessoas encontradas na web são tão “apaixonantes”, se comparadas ao que efetivamente são na vida real.
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