Um dia depois de chamar, na tribuna do
Senado, os parlamentares de "ladrões", o senador Mário Couto
(PSDB-PA) foi instado na tarde desta quarta-feira, também em plenário, a dar
nomes. O tucano reafirmou que colegas teriam enriquecido de forma ilícita, mas não
citou casos específicos e disse que, se quiserem, podem cassar seu mandato.
- Dizer nome, nem preciso.
Não citei nomes pelas regras do regimento interno, não por covardia. Se
quiserem me cassar, cassem - disse Couto.
- Isso é coerência de um
senador que quer limpar essa Casa. Não me permito conviver aqui com senadores
que sei que a desigualdade econômica é muito alta em relação a outros que vivem
com dificuldade, como eu.
Couto foi cobrado a dar
nomes pelos senadores Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia (PP-RS) e Eduardo
Suplicy (PT-SP).
- São dezenas ou centenas de parlamentares que estão aqui cheios
de processos nas costas. Está escrito na testa: ladrão. Estão ricos porque
roubaram do povo - afirmou Couto, ontem.
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