O maior percentual do eleitorado paraense (26,33%) está na faixa etária de 25 a 24 anos e possui ensino fundamental incompleto (37,39%). Os números de Belém também não se distanciam dessa realidade - na capital do Estado, 24,81% dos eleitores têm entre 25 e 34 anos e 33,54% ainda não terminaram o ensino fundamental. Mas esse perfil está mudando aos poucos. A cada eleição, cai o número de eleitores analfabetos, que só sabem ler ou escrever, ou que possuem o ensino fundamental incompleto, e aumenta o percentual daqueles que possuem ensino médio ou superior. Além disso, nesse perfil revelado pelo TSE, um público se destaca: aqueles que não são obrigados a votar representam 9,44% do eleitorado (ou 481.314 pessoas) do Estado e 8,93% (90.148 pessoas) de Belém.
Apesar do voto ser facultativo para os que possuem 16 ou 17 anos ou mais de 70, muitos cidadãos nessa faixa etária fazem questão de ir às urnas. É o caso da aposentada Dolores de Morais Rayol, que não desperdiça o direito que tem de manifestar a opinião durante esse período. 'Voto todo o ano. Quando eu vejo que um candidato merece o meu voto, saio de casa para votar nele. É o prazer que eu tenho', afirma Dolores, que também não fica calada quando o político em que ela depositou sua confiança deixa de atender suas expectativas. 'Eu cobro as boas ações que ele pratica, porque quando ele não pratica eu falo mesmo dele. Se a gente tem o trabalho de dar o voto com tanta satisfação, porque eles não procuram agradar o povo. Não gosto de perder meu voto', complementa.
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