domingo, 27 de maio de 2012

Tumulto no concurso da prefeitura de Paragominas

Alguns candidatos que participaram na manhã deste domingo (27) do concurso público da prefeitura de Paragominas, município do nordeste paraense, levantaram a suspeita de fraude na realização da prova.

O certame CP 01 /2012 é executado pelo Instituto de Desenvolvimento Social do Baixo Amazonas (Idesba), sob supervisão da Secretaria Municipal de Administração e Finanças de Paragominas, ofertando 445 vagas para cargos de níveis fundamental, médio e superior.

A candidata Pollyana Lopes e Silva, que concorre a uma vaga de nível superior para Professor de Língua Portuguesa, fez prova na Escola Guilherme Gabriel, e presenciou problemas. O exame que deveria ter iniciado às 8h30 só começou uma hora depois do previsto, porque em algumas salas, como a que ela estava, o pacote com as provas teria chegado com o lacre violado. “As provas estavam dentro de um saco preto, com o lacre já rompido, somente com uma fita adesiva vedando”, informou Pollyana, que é de Castanhal e se deslocou à Paragominas para participar do concurso.

Segundo ela, um grupo de cerca de cinco pessoas se recusou a fazer a prova, dirigindo-se à delegacia do município para registrar um Boletim de Ocorrência. A realização do concurso público teve continuidade e o exame encerrou por volta de 12h30.

De acordo com Pollyana, além da Escola Guilherme Gabriel também houve tumulto na Escola Salmonozor Brasil. Em ambas, alguns candidatos ficaram revoltados e discutiram com fiscais.

(DOL)

2 comentários:

  1. Nunca vi concurso tão mal organizado: Endereço das escolas errado. Fiscais despreparados não pediam identificação dos candidatos. Provas em envelopes comuns sem nenhuma identificação e "lacrados" em fita adesiva simples. Provas de cargos trocados. Quantidade de provas insuficiente para os candidatos. Provas realizadas com mais de uma hora de atraso após alguns candidatos já terem entregado suas provas e saído de sala, tempo suficiente também para vazar provas na internet. Falta de preparo para conter os candidatos diante dos problemas, enfim, despreparo e desorganização em todos os setores. Não há como valer esse concurso. A segurança das provas, diante da fragilidade dos envelopes em que se encontravam, é altamente duvidosa e a maioria dos candidatos que fizeram a prova com atraso já estavam em estado psicológico abalado e no momento em que as provas já estavam na internet e outros candidatos já haviam feito as suas provas e saído de sala. A prefeitura deste município junto com essa tal de “IDESA” ou “IDESBA” está com uma dívida muito grande com os candidatos deste concurso.

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  2. O Ministério público deveria obrigar a prefeitura a fazer um novo concurso e idenizar os atuais candidatos por danos morais e financeiros. Pois, além do valor da inscrição do próprio concurso e das despesas com transporte, alimentação e hospedagem; houve gente que se deslocou de muito mais longe que Belém para fazer essa prova, deixando de trabalhar na sexta-feira e na segunda-feira e de passar o final de semana com a família; sem contar com o tempo/dinheiro investido em cursinhos preparatórios.

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