O índice de homicídios caiu no país no ano passado, passando de 27 casos por 100 mil habitantes em 2009 para 26,2 em 2010, segundo o estudo Mapa da Violência 2012 elaborado com base em informações do Ministério da Justiça e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Em 2008, a taxa ficou em 26,4 (baixe a íntegra do estudo - arquivo em PDF, em 7 MB).
Os dados do Instituo Sangari são preliminares e consideram como morte violenta as provocadas no trânsito, por armas de fogo ou outros tipos de agressões.
Os dados do Instituo Sangari são preliminares e consideram como morte violenta as provocadas no trânsito, por armas de fogo ou outros tipos de agressões.
Quando se analisa o ranking por estados, Alagoas lidera o ranking da taxa de homicídios em 2010 - foram 66,8 casos por 100 mil habitantes. Em seguida estão os estados de Espírito Santo (50,1), Pará (45,9), Pernambuco (38,8) e Amapá (38,7). Santa Catarina foi o estado que registrou o menor índice no ano passado (12,9).
Já dentre as capitais, Maceió aparece como a mais violenta: foram 109,9 homicídios/100 mil habitantes em 2010. Em seguida estão, João Pessoa (80,3), Vitória (67,1), Recife (57,9) e São Luis (56,1).
A criminalidade continua crescendo no interior do Brasil. A pesquisa Mapa da Violência 2012, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Sangari, aponta que os polos da violência têm se deslocado das capitais para o interior dos Estados. De acordo com o estudo, se os índices de homicídio continuarem aumentando, em menos de uma década, as taxas do interior deverão ultrapassar as das capitais e regiões metropolitanas.
Até o ano 2000, os municípios que registraram maior crescimento nos índices eram os que superavam os 100 mil habitantes, principalmente aqueles com mais de 500 mil habitantes. Na última década, o crescimento dos homicídios centrou-se nos municípios de menor tamanho, principalmente na faixa de 20 a 50 mil habitantes.
Em 1995, as capitais e regiões metropolitanas tinham uma taxa de 40,1 homicídios em 100 mil quando no interior era de 11,7 – quase quatro vezes menor. Em 2010, o índice das capitais e regiões metropolitanas caiu para 33,6 e o do interior aumentou para 22,1.
Em 15 municípios, os índices ultrapassam a casa dos 100 homicídios em cada 100 mil habitantes – uma taxa praticamente quatro vezes maior que a já elevada média nacional de 26,2 homicídios em 100 mil habitantes. Segundo o estudo, as cidades de Simões Filho (BA), Campina Grande (PB), Marabá (PA), Guaíra (PR) e Porto Seguro (BA) ocupam as primeiras posições do ranking.
O aumento da violência no interior, segundo o estudo, é resultado da estagnação econômica nas grandes capitais e regiões metropolitanas, dos investimentos na segurança e a consequente melhoria da eficiência repressiva nos grandes centros e o surgimento de novos polos de crescimento no interior de diversos Estados.
A criminalidade continua crescendo no interior do Brasil. A pesquisa Mapa da Violência 2012, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Sangari, aponta que os polos da violência têm se deslocado das capitais para o interior dos Estados. De acordo com o estudo, se os índices de homicídio continuarem aumentando, em menos de uma década, as taxas do interior deverão ultrapassar as das capitais e regiões metropolitanas.
Até o ano 2000, os municípios que registraram maior crescimento nos índices eram os que superavam os 100 mil habitantes, principalmente aqueles com mais de 500 mil habitantes. Na última década, o crescimento dos homicídios centrou-se nos municípios de menor tamanho, principalmente na faixa de 20 a 50 mil habitantes.
Em 1995, as capitais e regiões metropolitanas tinham uma taxa de 40,1 homicídios em 100 mil quando no interior era de 11,7 – quase quatro vezes menor. Em 2010, o índice das capitais e regiões metropolitanas caiu para 33,6 e o do interior aumentou para 22,1.
Em 15 municípios, os índices ultrapassam a casa dos 100 homicídios em cada 100 mil habitantes – uma taxa praticamente quatro vezes maior que a já elevada média nacional de 26,2 homicídios em 100 mil habitantes. Segundo o estudo, as cidades de Simões Filho (BA), Campina Grande (PB), Marabá (PA), Guaíra (PR) e Porto Seguro (BA) ocupam as primeiras posições do ranking.
O aumento da violência no interior, segundo o estudo, é resultado da estagnação econômica nas grandes capitais e regiões metropolitanas, dos investimentos na segurança e a consequente melhoria da eficiência repressiva nos grandes centros e o surgimento de novos polos de crescimento no interior de diversos Estados.
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