As classes A e B consumem mais produtos piratas que a população com menor poder aquisitivo. Segundo pesquisa da Fecomércio-Rio/Ipsos, 57% dos brasileiros do topo da pirâmide compram mercadorias falsas, percentual superior ao das classes C (52%) e D e E (44%).
Pela primeira vez desde 2006, mais de metade da população admite comprar produtos piratas. Cerca de 6 milhões de brasileiros que não consumiam mercadorias falsas em 2010 passaram a compra-las neste ano. Com isso, a adesão à prática subiu de 48% para 52%, ou 74,3 milhões de pessoas.
A principal justificativa apresentada para a compra de produtos piratas continua sendo o preço mais em conta (96%). Na sequência aparecem a facilidade de encontrar os produtos (14%) e o fato de estarem disponíveis antes do original (9%).
O estudo mostra que 82% dos consumidores das classes A e B acreditam que a pirataria alimenta a sonegação de impostos. Para eles, o consumo de produtos piratas oferece prejuízo ao fabricante ou artista (80%) e prejudica o faturamento do comércio (75%).
Entre os produtos piratas mais comprados pelos brasileiros estão CD (81%), DVD (76%), roupas (11%), óculos (10%) e calçados, bolsas ou tênis (7%).
(Band)
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