Relatório do TCU elaborado em junho afirma que o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, favoreceu empresas ligadas a militates.
De acordo com o documento, os contratos foram celebrados sem licitação à época em que Enzo respondia pelo departamento de Engenharia do Exército (2003-2007).
Auditores do tribunal varejaram 200 contratos. Envolvem obras rodoviárias, tocadas pelo Exército com verbas do Dnit, o famigerado órgão da pasta dos Transportes.
Detectaram-se 27 convênios firmados pelo Exército com a Fundação Ricardo Franco. Coube à entidade subcontratar as empresas que tocaram as obras.
No total, R$ 85 milhões em quatro anos. Pelas contas do TCU, pelo menos R$ 15 milhões desceram irregularmente à caixa registradora das firmas de militares.
Há casos de obras contratadas e não entregues. Há também duplicidade de pagamentos (empresas diferentes receberam pela mesma obra).
Ouvido, o Comando do Exército informou que será instaurada uma “tomada de contas especial" para verificar se houve dano à bolsa da Viúva.
A atuação do comandante Enzo no setor de engenharia é perscrutada também em inquérito aberto pela procuradora Cláudia Luz.
Nesse processo, o general frequenta a grelha na companhia de outros sete oficiais.
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