A seleção brasileira estreia na Copa América como uma das favoritas ao título. Mas, mais do que começar a busca pelo seu terceiro título consecutivo do torneio continental, o Brasil ingressa pela primeira vez numa competição oficial sob o comando do técnico Mano Menezes. E o desafio inicial será hoje, contra a Venezuela, a partir das 16h (horário de Brasília), no Estádio Ciudad de La Plata, em La Plata, na Argentina, pelo Grupo A do torneio.
Apesar do discurso de segurança que a CBF passa a respeito da situação do treinador, um eventual fracasso retumbante na competição que acontece na Argentina pode até custar o cargo. Mas um triunfo em pleno território argentino pode elevar Mano Menezes a um patamar de sossego poucas vezes experimentado por quem dirige o Brasil, dando tranquilidade na preparação para a Copa de 2014.
Apesar do clima de calmaria, o discurso dos jogadores e do próprio Mano Menezes é de tentar antecipar uma possível pressão caso um resultado ruim aconteça. “A seleção na última Copa América foi com menos pressão”, comparou Mano Menezes, consciente da sua responsabilidade na preparação do Brasil para disputar um Mundial em casa, em 2014. “Sabemos o que temos que fazer claramente na Copa América e é o que vamos fazer a partir da estreia.”
Mano Menezes, assim como os atletas brasileiros, joga para a anfitriã Argentina a responsabilidade de ser campeão do torneio. “Eu tenho ouvido muito que nós sofreremos muita pressão na Copa por estarmos em casa. E por que com a Argentina na Copa América não é assim?”, questionou o treinador.
Para fazer sucesso na Copa América, Mano Menezes aposta num esquema ofensivo, com um quarteto de frente que só conseguiu testar uma única vez: Ganso, Neymar, Pato e Robinho só jogaram juntos na estreia do treinador no cargo, na vitória sobre os EUA, em agosto do ano passado, em Nova Jersey. Mas, além de promover a renovação da seleção, ele também confia em veteranos como o goleiro Júlio César e o zagueiro Lúcio.
Assim, com a experiência de alguns e a juventude de outros, Mano Menezes espera conseguir o equilíbrio necessário para que a seleção brasileira possa vencer e convencer.
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