sábado, 21 de maio de 2011

F.M.I

O ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, acusado de crimes sexuais, passa neste sábado (21) seu primeiro dia em prisão domiciliar em um apartamento de Nova York, nos Estados Unidos, após pagar uma milionária fiança e sem direito a nenhum tipo de saída, exceto por razões médicas.

O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi transferido nesta sexta-feira (20) à tarde da prisão de Rikers Island a uma luxuosa residência na rua Broadway, perto de Wall Street e do Marco Zero, local que abrigava as Torres Gêmeas destruídas durante os atentados de 11 de setembro.

Acusado de tentativa de estupro e agressão sexual contra a funcionária de um hotel em Nova York no dia 14 de maio, Strauss-Kahn conseguiu sair da prisão sob estritas condições, entre elas o pagamento de uma fiança de US$ 1 milhão em dinheiro (cerca de R$ 1,6 milhão) e uma caução de US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 8 milhões).

Os vizinhos do edifício - que tem piscina e academia de ginástica - mostraram estar surpresos e inquietos com a chegada de Strauss-Kahn, que havia passado quatro humilhantes noites em Rikers Island. "Não gosto, me dá um pouco de medo", disse Gemma Harding, uma mulher que vive no local.

A mulher que acusa o socialista francês de 62 anos está "aterrorizada" com a libertação de seu suposto agressor, declarou seu advogado Jeff Shapiro.

Mas Strauss-Kahn, que entregou todos os seus documentos de viagem ao juiz, é alvo de vigilância máxima: captado por uma câmera de vídeo permanentemente, utiliza uma tornozeleira eletrônica 24 horas por dia e tem guardas armados na porta de seu apartamento.

Por enquanto só está autorizado a sair por razões médicas, embora possa receber a visita de familiares e amigos. Strauss-Kahn deve permanecer neste apartamento por "alguns dias", segundo o juiz Michael Obus.

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