O pintor pernambucano Romero Britto, que na segunda-feira presenteou a presidente Dilma Rousseff com um retrato, não pode ser considerado um fiel militante petista. Também não é exatamente um neófito na arte de cortejar poderosos, de diferentes ideologias e nacionalidades.
Seu portfolio de clientes inclui o senador democrata Ted Kennedy, morto em 2009, e republicanos como Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia, e Jeb Bush, irmão do ex-presidente norte-americano George W. Bush.
O início de sua fama como queridinho dos poderosos vem da República de Alagoas. O ex-presidente Fernando Collor notabilizou o artista recifense ao se declarar seu fã e ao exibir, em diversas ocasiões, um grande quadro seu que adornava as paredes de sua casa em Miami.
O quadro, inclusive, foi usado como pano de fundo em uma famosa entrevista de Collor à repórter Sonia Bridi, da Globo, em 1997, uma das primeiras depois de deixar o cargo após enfrentar processo de impeachment.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também possui uma tela sua.
O namoro com Dilma não se resume ao retrato com o qual a presenteou. Em janeiro, Romero Britto pagou do próprio bolso um anúncio saudando a presidente na “New York Times Magazine”, revista do jornal norte-americano “The New York Times’’. A ilustração era, claro, o retrato agora ofertado.
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