Japoneses acusam chinês de atacar navios; chineses prometem retaliar duramente
A China suspendeu todos os contatos de alto nível com o Japão depois da prisão de um capitão chinês, acusado de ter atacado com seu pesqueiro embarcações da guarda costeira japonesa numa zona marítima em disputa, informou a imprensa local neste domingo (19).
Ma Zhaoxu, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que o país pretende retaliar com firmeza caso o capitão não seja solto.
- A China exige que o Japão liberte imediatamente o capitão sem pré-condições.
Ele afirmou que seu país vê a prisão como ilegal e inválida.
Ele afirmou que seu país vê a prisão como ilegal e inválida.
- Se o Japão agir deliberadamente, apesar do alerta em contrário, e insistir em cometer um erro após o outro, o lado chinês adotará duras retaliações, e todas as consequências terão origem no lado japonês.
Em outro comunicado, lido na TV estatal chinesa, o mesmo ministério disse que a decisão do Japão “prejudicou seriamente” as relações entre os países.
A agência de notícias japonesa Kyodo informou que a prisão do capitão foi estendida até o dia 29 de setembro. O tribunal japonês responsável pelo caso não comentou a notícia.
Noriyuki Shikata, porta-voz do governo do Japão, pediu calma e disse que o caso do capitão chinês pode ser administrado de maneira apropriada de acordo com as leis do país.
- Com relação a questões individuais, é necessário responder com calma e sem se tornar emotivo.
O capitão chinês, Zhan Qixiong, de 41 anos, foi preso no último dia 7 de setembro, quando seu barco colidiu com duas embarcações da guarda costeira do Japão. Ele permanece sob custódia porque, no último dia 10 de setembro, um tribunal japonês decidiu prorrogar sua detenção.
As autoridades japonesas podem mantê-lo detido por até 20 dias para decidir se tomam ou não alguma medida legal contra ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário